segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Dia 12 - El Bolson a Calleta Olívia?
O dia começou bem. Ao abastecer a moto pela manhã em El Bolson conhecemos o Helmuth, um alemão da Westfalia do Norte, fazendo um giro básico pelo América do Sul, como só confia em coisas feitas 100% na Alemanha. A moto é uma GS 1150, até os pneus ele trouxe da terrinha.
Depois das belas curvas até Esquel conhecemos um casal de canadenses que alugou uma Adventure em Buenos Aires e estava dando um giro de 14 dias pela Argentina.
Mais tarde em Tecka ao entrarmos na gasolinera encontramos umas 6 ou 7 motos do moto grupo ComDor, à exceção de uma GS1200 todas as outras eram DL1000 Strom, inclusive as outras duas que haviam ficado pelo caminho em pane seca. Animado esse pessoal de Blumenau.
Levamos um vasilhame com combustível para o Luís e sua esposa que estavam a 25km do posto. Diria como ex proprietário de uma Strom que o grupo se saiu muito bem diante da distância e do vento que soprava. No mais o atraso na viagem deles serviu ao propóstio de fazer novos amigos. Os ComDor nos avisaram que o abastecimento estava crítico na estrada e que só havia gasolina em Sarmiento.
Bem chegamos a Sarmiento e surpresa: No hay nafta.
No próximo YPF distante 70 quilômetros também não há. Perguntei e pedi informações sobre onde conseguir gasolina e nada.
Estamos no posto PETROBRÁS de dentro da cidade escrevendo o blog, tomando café e pensando no plano F!
Pausa - pano rápido.
Mas eis que uma 20:15, já passado o momento em que deveria chegar o caminhão com o combustível e quando já trabalhava com a possibilidade de ter de ficar em Sarmiento, disputando os poucos quartos disponíveis na cidade com todos os outros viajantes sem combustível um pessoal de uniforme começou a olhar a moto.
Começo a puxar papo, falar da viagem. O pessoal era da Prefectura Naval, algo como nossa Capitânia dos Portos, a conversa deu uma volta sobre meu tempo em navios e na falta de gasolina. Eles simplesmente providenciaram contatos e conseguiram algo como 10 litros de gasolina. A gentileza deles não teve tamanho. Dei um adesivo da viagem para cada um deles e tiramos a foto. Nem sei seus nomes pois eles tinham que ir. Mas fica aqui meu agradecimento.
No seguimento da viagem em direção a Calleta Olívia o caminhão tanque que vinha de lá não foi avistado.
Ironicamente avistamos diversos cavalos de aço que bombeiam petróleo do solo. Eles em seu lento movimento pareciam rir dos veículos sedentos de gasolina. Tão rico e tão pobre.
Resumindo, graças à generosidade e disponibilidade do pessoal estamos escrevendo este post do Hotel Robert em Calleta Olivia, único no mapa do GPS. Os quartos superiores são bons, banheira, wifi e cama ancha!
Total do dia, 801 km e muita felicidade em ajudar e ser ajudado.
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Charles, eu tive o mesmo problema em Sarmiento e quem me cedeu nafta fou o Paulo, um morador local, se soubesse tinha te passado o endereço dele, vc saía de lá mais rápido he he he
ResponderExcluirE em Caleta Olivia fiquei nesse mesmo hotel.
Se preparem porque toooodo mundo que viaja prá esses lados sempre se esfrega com a tal da falta de nafta.
Toca o pau e chega logo em Ushuaia, depois volta e cobre o Beto na porrada!
Boa continuidade!
viajantes, garimpando nos velhos e-mail encontrei um de USUAHIA que remeti por e-mail, que é para darem uma conferida se ñ é uma foto montagem, ñ esqueçam de cuidar da saúde. um duplo abração
ResponderExcluirOi filhão e nora, por aqui quase tudo bem, como continua a viagem de vocês, estamos no quarto dia sem notícias, se possivel dêem posição,um dupllo abração
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