sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Dia 29 – Villa O’Higgins a Puerto Yungay
Acordei cansado, fiquei enrolando e pulei a primeira balsa. Como o sol me animou um pouco resolvi pegar a segunda balsa. Sai com 2 horas e 15 para chegar lá. 20 minutos a mais que o tempo que levei ontem para chegar a Puerto Rio Bravo.
Mas, tem sempre um mas, a barca estava fazendo a curva quando cheguei, vazia.
Fiquei com a cara de ...
A próxima só em 6 horas.
Os planos tem de ser seriamente revistos hoje. A idéia era chegar em Puerto Rio Tranqüilo. Não sei mais se consigo chegar a Cochrane que fica a 134km. Calleta Tortel deixa de ser uma alternativa por causa do combustível que está contado.
A barraca vai ser um séria alternativa isso sem falar na questão comida.
Fico bem sozinho, ainda mais assim com uma vista linda um sol intermitente e só o barulho do vento e da água. Serve para pensar em planos.
Por hora interrompo o escrito para polpar a bateria e ficar com minhas preces e reflexões.
Os amigos já devem ter notado que nem todo dia tem “post” novo no blog. As vezes falta de tempo, as vezes de internete. Ontem mesmo consegui publicar dois dias mas o dia de ontem que ficou pronto mais tarde não teve condições de ir ao ar. Agradeço a paciência dos leitores amigos e continuem com seus comentários. São importante para mim.
E agora segue o baile.
Foram seis horas de espera em Rio Bravo.t
Muito boas. Pensei, comi uma banana, uns calafates, orei, dei uma geral na moto, coloquei a contabilidade em dia.
No final apareceram Fazl y Martina, ele inglês de origem paquistanesa, ela suíça. Estavam de bicicleta e na passagem por eles parei para perguntar se estavam precisando de ajuda, pois estavam sentados num barranco. Estavam só comendo.
Chegaram 15 minutos antes do transbordador e depois de conversar um pouco me ofereceram comida (pão e queijo).
Na chegada a Puerto Yungay tudo o que sabia era que não iria a Cochrane ou Tortel.
Fazl me falou que um marinheiro do barco alugava camas. De fato estava incluído colchão e pulgas e banho frio e já havia um espanhol que fumava como uma chaminé.
O casal resolveu não ficar e me falou da área próximo à lagoa. Então resolvi seguir os dois e testar pela primeira vez a barraca e o saco de dormir que compramos em Punta Arenas. Armar a criança foi fácil com algum auxílio. Martina e Fazl me convidaram para a janta que foi uma sopa de massa com cebola e tempero.
Olha para falar a verdade só faltou a Suzete. Me senti num bom hotel, com um bom restaurante, mas com problema na água quente.
Isso que poderia ser um grande contratempo acabou resultando em um excelente dia e novos amigos da estrada. Thank you Fazl and Martina. Somethings are priceless!
Total do dia 110 km.
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Tá tudo muito bom, tudo muito lindo, mas:
ResponderExcluirJá pra casa!!!!
:)
Bah meu camarada! Que intimada da Suzete... Agora não tem jeito, é voltar rapidinho... Mas não esqueça de respeitar o rípio, venha com cuidado, vc já conquistou o fin del mundo e Vila O'Higgins, és um vencedor, um aventureiro que merece o nosso respeito.
ResponderExcluirAs fotos e os relatos estão primorosos, vc tb esta de parabéns pela administração do seu tempo. Isso é muito difícil de conseguir em uma viagem desse porte. Seus relatos nos enche de alegria e emoção, pois vc fala com o coração e alma de verdadeiro motocilista, daqueles que sabem realmente o que é ser um motociclista estradeiro/aventureiro. Receba meus cumprimentos. Fraterno motoabraço - Renato Lopes
Grande Renato, estou por aqui só curtindo essa viagem fantástica do Charles... Que maravilha! Fotos, relatos, tudo nota 10!
ResponderExcluirAgora, depois do recado da Suzete, diriamos aqui em Minas: a casa do Charles caiu!!! rsrsrsrs
Abração, Charles, boa viagem, Bom Jesus o acompanhe.
Grande Charles, parabens pela aventura, como disse o Renato, merece todos nosso respeito...
ResponderExcluirvenha com cuidado, depois queremos uma paletra sobre essa viagem...rsrsrsrs...
Abc
Leandro Aggens