sábado, 16 de janeiro de 2010
Dia 23 - Ushuaia a Rio Gallegos
Acordamos cedo pois apesar de a quilometragem não ser extensa teríamos 159 km de rípio e 4 aduanas.
Deixamos Ushuaia em minha cabeça a pergunta: quando eu voltarei aqui, será que voltarei?
Não sei, por via das dúvidas nao comprei para mim chaveiro, camiseta ou adesivo assim posso dizer que esqueci algo e teria uma justificativa para voltar, como se precisasse! Hasta la vista começo do mundo, hasta la vista Ushuaia. Agora já posso dizer não que irei a Ushuaia, mas que voltarei a Ushuaia (e de moto, como Vital).
Não contávamos com vento tão forte. Acho que foram os mais intensos da viagem, após o passo Garibaldi ele entrou na escala perigoso. Aliás a todos que perguntei ninguém me deu um nome para o vento. Eu lhe batizei de Patagon.
Em Rio Grande aonde paramos para um lanche e abastecimento conhecemos o Sr. Natalino Sembranel e seu filho João Carlos, voltando do Ushuaia numa caminhoneta Chevrolet 1956. Contagiante o seu Natalino com seu bom humor: cai um parafuso a cada pouco.
A imigração Argentina em San Sebastian foi ainda mais demorada, muito movimento e os funcionários pouco motivados.
As demais fronteiras foram rápidas, assim como o transbordador que estava com uma fila gigantesca, mas fila sobre a qual moto tem seus privilégios pois viaja num espaço inútil para os demais veículos.
Chegamos as 21 horas em Rio Gallegos onde comemos um excelente cordeiro com vinho nacional.
Total do dia 600 km
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Charles, belas reflexões! A oportunidade de tê-las é um presente exclusivo para quem se dispõe a despreender-se de tudo numa jornada de descobertas, especialmente pessoais. Nada como o contato direto com a natureza que só uma viagem em moto permite - o vento, o frio, o calor, os aromas, a chuva - para catalisar as nossas emoções e pensamentos. Parabéns à dupla por ter carimbado o passaporte em Ushuaia! Abraços, JP (www.terra-australis-br.blogspot.com)
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